quarta-feira, 10 de maio de 2017

Quatro supermães dos livros


Dia 14 de maio se comemora o dia das mães, essas pessoas que nos deram a vida ou que não puderam fazer isso, mas cuido como se tivesse saído de dentro dela mesmo. Essas mulheres que acordavam no meio da noite pois estavam com febre ou com pesadelos, que dava (e dá) colo quando estamos triste e/ou magoados com algo, e que nos disseram muitos (incontáveis) nãos.
E todas essas coisas que uma mãe de sangue ou não tem coragem de fazer pelos seus filhos, muitos autores levaram para seus livros, por esse motivo decidir trazer quatro supermães dos livros, que merecem nossos aplausos. Nessas histórias iremos encontrar mãe fada madrinha, mãe que mais parece a madrasta má, mas que na verdade tem o coração do tamanho do mundo, tem mãe que o coração sempre cabe mais um e uma mãe forte como uma fortaleza para cuidar de sua filha.
Vamos conhecer essas mães?!

CINDERELA POP -  Mãe Fada Madrinha

Imagina que sua mãe está do outro lado do planeta e que seu pai se casou com a madrasta má que tem duas filhas tão metidas quanto a mãe delas, e você está morando com sua tia. Bem essa é a história da Cintia, uma menina de 17 anos que viu o seu conto de fadas desmoronar. Por causa da desilusão, ela deixou de acreditar em romances e contos de amor. Mas Cintia não contava que um príncipe cairia em sua vida, e que a sua fada madrinha seria nada mais, nada menos, que sua mãe!


Depois de ser proibida de ir ao bai... a festa de formatura, Cintia achava que não tinha mais ninguém para lhe salvar, só que:
“ - Cintia! Acorde, querida! A gente não pode demorar!
Não sei quanto tempo se passara; talvez fossem poucos minutos, mas que para mim pareceram horas. De tanto chorar, acabei adormecendo. E, no melhor dos meus sonhos, ouvia a voz da minha mãe dizendo que dali para frente tudo iria ficar bem. De repente percebi que voz não estava dentro da minha cabeça. Estava do lado de fora. Abri os olhos depressa e tive que esfregá-los várias vezes para entender que eu realmente não estava delirando.
- Mãe! – Eu me atirei nos braços dela. – O que você está fazendo aqui? Como você veio? De onde surgiu?
Eu realmente não podia entender. Ela não devia estar no Japão? ’’
A mãe de Cintia a transformou em uma verdadeira princesa, a diferença que essa Cinderela não usava sapatinho de cristal, mas sim um All Star.

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS - Mãe que mais parece a madrasta má, mas que na verdade tem o coração do tamanho do mundo

Liesel, uma menina em plena Alemanha Nazista, filha de uma comunista, tem que deixar sua casa, sua vida, enterrar seu irmão caçula e deixar sua mãe para morar em uma casa que nunca viu, com uma família que ela não conhecer, com um pai que tem a alma mais leve de que uma criança e uma mãe que tinha um jeito “singular de irritar quase todas as pessoas que encontrava. Mas realmente amava Liesel Meminger. Seu jeito de demonstrá-lo é que era estranho. Implicava agredi-la com a colher de pau e com as palavras, a intervalos variáves


“ – Mamãe?
O Rosto dela era severo, mas sorria.
- Que diabo você fez com minha escova, sua Saumensh idiota, sua ladrazinha? Eu já disse mais de cem vezes para deixa-la em paz, mas será que você escuta? É claro que não!
A espinafração prosseguiu por mais um minuto, talvez, com Liesel fazendo uma ou duas sugestões desesperadas sobre a possível localização da referida escova. E acabou de repente, quando Rosa a puxou para si, apenas por alguns segundos. Seu cochicho foi quase inaudível, mesmo com toda a proximidade.
- Você me disse para gritar com você. Disse que todo o mundo acreditaria. – E olhou à esquerda e à direita, com uma voz parecendo agulha e linha. – Ele acordou, Liesel. Está acordado. – E tirou do bolso o soldadinho de brinquedo, com o exterior arranhado. – Mandou eu lhe dar isso. Era o favorito dele.
Rosa o entregou, esticando bem os braços, e sorriu...”

CREPÚSCULO - Mãe que o coração sempre cabe mais um

Poucas são as pessoas que nunca assistiram ou leram Crepúsculo, a humana Bella que se apaixona pelo vampiro Edward. Quando lembramos dessa história, provavelmente vem à cabeça que a mãe da Bella morava em Phoenix, e que Edward tinha pais adotivos, Carlisle Cullen e Esme Cullen. Esme é mãe adotiva de Edward, Emmett, Rosalie, Alice e Jasper, e cuida de todos eles como tivesse dado à luz aos cinco. Alice vê o futuro, Edward lê pensamentos, Jasper consegue manipular emoções, Carlisle tem muita compaixão, Rosalie tem sua tenacidade, Emmett sua força e Esme tem a capacidade de amar apaixonadamente.


“- Você parece minha mãe – Eu ri, surpresa.
Ela também riu.
- Bem, eu os vejo como meus filhos do mesmo jeito. Jamais conseguir superar meus instintos maternos...”

A CULPA É DAS ESTRELAS - Mãe forte como uma fortaleza para cuidar de sua filha

Hazel é uma menina com câncer terminal que se apaixona por um garoto chamado Gus, um amor que tinha quase tudo para dar certo se não fosse as palavras câncer e morte que rondava o lindo futuro que eles poderiam ter. Mas nessa história, a fortaleza que os deixam em pé tem um nome, que é amor. Clichê né? Mas pense comigo, não estou só falando do amor que um sentia pelo outro, não era só o pequeno infinito deles, era o amor que eles recebiam dos pais, mas especificamente das mães. Hazel ganhou a dadiva de conter uma mãe que não a abandonava, e que não desistia de que ela tivesse uma vida normal como qualquer adolescente prestes a fazer 17 anos.


“Eu: Eu me recuso a ir ao Grupo de Apoio.
Mamãe: Um dos sintomas da depressão é a falta de interesse em participar de atividades.
Eu: Por favor, mãe, deixe eu ficar vendo American’s Next Top Model. Isso é uma atividade.
Mamãe: Televisão é passiva.
Eu: Pô, mãe, por favor...
Mamãe: Hazel, você já é adolescente. Não é mais uma criancinha. Precisa fazer amigos, sair de casa, viver sua vida.
Eu: Se você quer que eu aja como uma adolescente, não me mande para o Grupo de Apoio. Compre uma carteira de identidade falsa para mim e aí eu vou sair à noite, beber vodca e tomar baseado.
Mamãe: Para início de conversa, não se toma baseado.
Eu: Viu? Esse é o tipo de coisa que eu saberia se você comprasse uma carteira de identidade falsa para mim.
Mamãe: Você vai para o Grupo de Apoio.
Eu: SAAAAAAACO.
Mamãe: Hazel, você merece uma vida.
Aquilo me fez calar a boca, mesmo não tendo conseguido entender o que a ida ao Grupo de Apoio tinha a ver com a definição de vida. ”



Quatro lindas mães com pequenas peculiaridades e responsabilidades, mas todas fazendo o seu máximo para deixa os seus filhos bem, dando seu amor, cada um de sua maneira.


Eai, gostaram? Qual outra mãe de personagem que você acham um exemplo, deixe nos comentários. 

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